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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Parte I: Incoberta. Descoberta.

Me disseram que após a escuridão vem o Sol. Veio. Tão forte capaz de queimar minha retina, me cegar. Acreditei que o Sol poderia ser o refugiu para a lamúria, no entanto ele me aprisionou de vez numa terrível solitária. O medo engoliu minha língua e esmagou meus ossos. Impotência. Como algo obviamente bom poderia ter sido ruim ? Pensei por horas. E foi quando percebi pela primeira vez na vida que não existia nada que fosse bom ou ruim... Me libertei da verdadeira prisão: meus Valores.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Carta para simplicidade.

"Nada é tão difícil como me parecia, ao contrário tudo era fácil demais; como abrir os olhos depois de uma noite bem dormida. Não há um porque, este é o grande segredo. E outra, não existem grandes segredos... Isso só foi criado para anular nossas vidas, essa procura insana que nos leva ao ponto inicial de nossa existência. Sente lá fora e mire nas estrelas. Simples. Não precisa mais fazer nada, meu bem. Continue respirando, sinta a brisa, toque as pessoas como se pudesse sugar a dor delas e enchê-las de alegria. Não existem exemplos a serem seguidos, só sonhos para serem degustados. Tem um sabor tão bom, querido. Teu coração vai encher de paz quando entender que na verdade tudo isso é apenas uma passagem, como o trêm que peguei para te encontrar. Não sei se o verei de novo, e esse é o lema da nossa vida: "Ter certeza de nossas incertezas". Dias se passam. Borboletas batem as asas pela última vez por uma fração de segundos eternos. Um último suspiro. A última pétala que cai de uma rosa. Não é triste, é nossa fragilidade que torna a nossa essência tão açucarada. Não carregue teu corpo como a morte, com as escolhas, com o mundo. Carregue só as nuvens que seu olhar colheu naquela tarde ensolarada. Tudo se tornará simples, tão simples, meu amor.

OBS: Você se sente bem em ler minhas cartas? Bem, esse é o único momento que sou eu mesma. Por favor, me escreva, te espero."



Ela esperou e nunca responderam.
Na verdade...
Nunca forá enviada as cartas....
Era um recado para si mesma.




                                                                                         Você gosta de ler minhas cartas?

sábado, 27 de novembro de 2010

Carta para amor. Não sei.

"Faço essa carta porque apesar de dizer que não acredito no amor, ainda escrevo sobre ele.
Tudo isso é porque quero me surpreender, não quero sentir mais o doce e nem o amargo: quero sentir o gosto do céu.
Fiz teu perfil no teto dos meus pensamentos. Que um dia irá me encontrar.

"Ele não tem rosto. Tem todas as linhas de um livro escrito me levando a um significado que não é para eu encontrar, no entanto encontro.E quando ele for me abraçar não vou me sentir a mulher mais feliz do mundo, vou sentir dor.Tudo nele vai me doer, sua vida vai me doer, seus sonhos vão me doer, nosso amor vai me doer. Porque vou senti-lo como um machucado aberto na carne viva."

É tão urgente sua vinda, seu encontro, tuas palavras, que te escrevo essa carta.
Andei tão triste e muito perdida.
Contei estrelas para me despedir de meus problemas. Elas ainda brilham. Me cegam.
Isto eu sei que nunca vai acabar, mas meu anjo você deve existir. E será mais um dos meus problemas.
Sem solução, sem razão, sem fórmula.
Teus defeitos talvez me preencham como o ar poluido de minha cidade.
Não te quero perfeito, te quero imperfeito e humano. Com o coração bem perto do meu.
Vamos fugir, meu bem?
A sociedade me deixa louca. Será que te faz também ?
Não sei, não sei, não sei.

Enquanto escrevo nossa carta eu escuto a música da brisa.
Você gosta também dela, não é?
O silêncio que escuto de você em minha mente, é sinal que nunca estará comigo.
Estará só dentro de mim.
O conforto.
O amor.
O pesadelo.
A felicidade.
Tudo que procuro está revirado em meu frágil corpo. No externo, intocável.
Eu só te queria para ser a capa do que sempre tive.
Você sabe, eu sei, eles não sabem."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tirar a vida como os amantes fazem

    Sou capaz de descrever as cores do ensolarado dia de quarta-feira que me sucedeu; como um pintor elaborando sua obra de arte.Ter sentido o raio de sol entrando por minha pele, fazendo parte dos meus sentidos foi tão bom como o sorvete que derreteu em minha mão enquanto eu me refrescava. Andei tanto que não sei se realmente estava no meu caminho, talvez eu só estivesse imaginando que andava.
     Imaginar é tão bom, não é?! Meu olhar de poeta podia desenhar desde os pássaros que voavam juntos, até um homem velho que contou seu passado sem saber se fora dele mesmo essas lembranças. No entanto, chega um momento que o olhar de poeta se esgota, e vem o olhar crú; que amarga os lábios e lacrimejam os olhos.
     Cheguei a um estágio em minha vida que não posso saber se sou capaz de enfrentar um novo dia. Pode ser que perdi meu paladar, ou nunca houvera realmente um sabor a ser degustado. A maior questão é: isso me dói? Não, mas me entorpece de entediamento.     
      Esse pequeno texto não faz sentido, são frases soltas que eu digitei sem reler; do mesmo modo que eu fiz com minha vida... Até o momento que eu tirá-la como os amantes fazem.





Não vai demorar muito.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

É talvez eu realmente não seja romântica.

Porque eu procuro alguém que minta para mim, com um sorriso dissimulado e um olhar vago. Não irei o reconhecer por inteiro, mas em partes inconcientes. Chamarei ele em dias de frio e tempestades, mas nem sempre ele virá; me deixará desconsolada como uma criança perdida. De vez em quando vou vê-lo abraçar outras, e saber por suas palavras que ele a desejará por uma noite. Espero por um errante. É simplismente essa pessoa que eu gostaria de ter em minha vida. Porque "príncipes" não existem, e o erro nos faz humanos. Superficialmente, você achará que essa pessoa que descrevo não vale sequer algum sentimento. No entanto, essa mesma pessoa, somos nós mesmos no dia-a-dia. Eu o quero pela veracidade que terei do seu ser, vou me explicar melhor: essa mesma pessoa que mentiu para mim, me falará a verdade e por ela que descobrirei que foi uma mentira; essa pessoa que eu não conheço por inteiro, é a que sabe o quão todos nós somos complexos e não me obriga a entendê-lo; essa mesma pessoa que me deixou em um dia frio e de tempestades, foi a que me queria sentir livre e que aprendesse a não precisar de ninguém, porque me amaria o bastante para um dia me ver chorar; e, por fim, essa mesma pessoa que abraçava outras e me contava que a desejará, é a que me contará também que não conseguiu tê-las porque minha imagem veio a sua mente.
É, talvez eu realmente não seja romântica.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desabafo

Estou tão farta de meus pequenos problemas e da minha rotina sagrada. Eu quero mudar; eu quero me doar para alguém e receber um sorriso sincero de retorno; eu quero mostrar quão a vida é trágica, porém bela; eu quero fazer tanto e não faço absolutamente nada. Eu estou muito triste. De vez enquando eu percebo que me dói tanto o sofrimento do mundo, que eu não tenho tempo para me cuidar. Cheguei a um ponto de ao acordar usar uma máscara para encarar os dias. Hoje não me reconheço. Vejo todo aquele sentimento de compaixão pelo próximo, por mim mesma.
As vezes eu sinto aquela esperança de ser capaz de alertar as pessoas que tudo isso é passageiro, para não se prenderem a dogmas e status. A vida passa tão rápido! Eu sei que estou mais morta do que ontem eu estava, e cada dia que passa a minha vida vai se esgotando. Eu sei disso e dói. Não porque a vida material me fazerá falta, mas porque todos os meus anceios são jogados para o alto por acomodação.
Preciso mudar. Não me contento com esse meu futuro traçado desde que eu nasci. Não me contento em "conhecer" muitos rostos, mas não conhecer os sonhos daquelas pessoas. Não me contento com a falta de compaixão que segue essa vida. O que aconteceu com todos? Me sinto desorientada.
Um furacão vive quebrando e me destruindo todos os dias.
Já tentei milhares de vezes entender a natureza humana, da contradição. Mas no momento sequer posso me entender e querer que alguém o faça.
Eu sei o que vai acontecer, sei exatamente tudo o que sucederá no mundo. Tudo se repete, pegue um livro e encare essa dura realidade. A cada século uma geração se acha superior a outra, no entanto é tão frágil e inconcistente como todas.
Nunca pedi para participar disso, ao menos sou preparada para esse jogo. O jogo da vida, de saber as regras e não poder mudá-las;e se não gostar delas, simplismente acabar o jogo por conta própria, ou esperar cair peça por peça até o final.
Gostaria de ser capaz de acabar com esse jogo agora. Afinal o vazio me esperará, sem dor, sem qualquer um desses sentimentos moralistas e idealistas. Me esvaziar de tudo isso que me afoga dentro de mim mesma. Essa seria a solução, não?
Não, isso é fácil demais.


Por favor alguém me interna, eu estou muito infeliz.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Te (me) encontrar

Quero ir embora, e encontrar num sorriso o repouso mais calmo de todos;
com aquela sensação de dormir debaixo de uma árvore em dia de sol.
Ah, digo também, sobre o olhar que procuro:
vasto como o céu e indecifrável como os sonhos.
E em minha frágil imaginação, eu vejo alguém que gosta de viver,
de contar estrelas, não cobrir os pés em dia de frio e contar piadas.
O resto do enredo dessa pessoa é triste e trágico,
tanto como a minha lucidez.
Estou desperdiçando minutos de minha existência
idealizando e escrevendo sobre o inefável.
Tão longe.
Tão longe.
Tão longe.
Vou voltar e continuar escrevendo, porque é isso que me espanta as dores.
Não, eu nunca encontrei, nem irei encontrar essa pessoa.
Aliás, pare de me interromper!
Posso continuar a escrever sobre ele?
Entendo que não quer continuar a ler, no entanto quero ser compreendida.
A verdade é que procuro a mim mesma,
e me embriago com a fantasia de alguém que me espera.
Talvez se fosse verdade, eu diria:
Você é louco? Nunca espere algo de alguém como eu,
que fugiu de si próprio; que mergulhou no vício de não querer existir.

Isso não é real. Simplesmente nada disso. E tampouco, essas palavras.

Sobre o que escrever?

Vi o reflexo da lua sobre o mar,
e um amor aos poucos se acabar.
Dancei com a chuva,
fui embora totalmente nula.
Afinal, o que eu vou escrever?

Já contei tantas histórias;
mentiras justificadas,
e caminhos que nunca foram traçados
deixado por meus vocábulos.
Afinal, o que eu vou escrever?

Deixei a rima para trás,
por não conseguir entender o que se faz.
Escrevi esse poema
com vinte versos, e fora de rotina.
Afinal, o que eu vou escrever?

Me dê um sinalzinho sequer,
que você existe, que está aqui.
Eu darei um belo sorriso, e direi:
eu apenas sobrevivi.
Afinal, é sobre isso que escrevi?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Despedida


— Tchau...
— Até um dia, disse ele piscando os olhos e indo embora.

       Foi naquele momento que eu sabia que estava esquecendo de algo. Meu olhar ficou confuso, porque eu não conseguia lembrar.


"Revirei a minha memória em todos os cantos possíveis. Encontrei por lá seu sorriso, um gesto e uma porção de palavras dispensáveis. Parei, e fiquei por lá olhando o que encontrei; assim com cara de boba e jeito de menina inocente. Por um momento eu tive certeza que era aquilo que eu buscava.
Olhando tudo novamente, eu analisei seu sorriso dissimulado. Que sorriso!  Sinceramente eu já vi esse sorriso em muitas pessoas; mas nunca vi esse sorriso em você.  Parecia real. Ou eu o confundi?
Depois eu quis remexer nos teus gestos. Passei o flash deles várias vezes, até o momento que eu percebi que podia sentir falta daquilo outra vez. Então rapidamente sai dali, como se não tivesse passado por onde passei.
Vi então aquelas frases soltas ao vento que falamos; pensei que poderia servir de colo para alguém triste esperando uma piada sem graça pra animar o dia. Deixei escapar uma risada.
Lembrei o nome da rua, da calçada, do tempo e de rostos desconhecidos."


Vi você atravessar para longe de mim, e então sussurrei baixinho: "Menino, te desenhei na minha mente, te escrevi um poema e nunca mais vou te ver passar."



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Roubar estrelas

A noite estava recheada de estrelas, como se alguma criança tivesse derramado um pote cheio de purpurina no céu. Amanda estava tranqüilamente deitada sob a grama. Aquele lugar era o seu esconderijo predileto. O único ruído possível de escutar era dos grilos, e das folhas secas que caiam. Um motivo especial a levara estar ali: roubar estrelas. Acreditava aquela moça, que aqueles pequenos pontos luminosos eram tesouros para serem garimpados por olhares. Tinha ela uma prateleira cheia de estrelas em sua memória, cada qual com um significado singular. As horas passaram, e Amanda continuava deitada colecionando os brilhos que se refletiam em seus olhos negros. Prestes a ir embora, um rapaz distraído por pouco não caiu encima de Amanda deitada.
– Desculpa menina, disse ele gaguejando as letras.
– Ah.... – recobrava-se do surto que levara – Quem é você? Nunca te vi por aqui.
– Você está olhando o céu também , não é?
– Você não me respondeu.
– Sou alguém que você não conhece, ora.
– Sequer me conheço, mas tenho nome.
Foi naquele momento que ela conheceu Gabriel. Ele estava ali porque era um apaixonado pela a Lua, e hoje sua presença contemplava aquele local. O silêncio tornava-se maior a cada segundo, estavam um perto do outro, porém o fascínio de cada um mirava para um caminho diferente. Ambos se desconcertaram com aquela situação embaraçosa: desconhecidos compartilhando uma vista. Então foi nesse momento que ele decidiu quebrar o silêncio, e a perguntou:
– Menina, está olhando para o quê?
– Para as estrelas.
– Estou para a Lua. Isso me fascina desde pequeno, não consigo tirar os olhos dela. Ela é a ausência, a renovação, solidão – um olhar recheado de dúvida tomou conta do seu semblante – mas e as estrelas? Não consigo decifrar algum significado especial.
– Vou te contar um segredo, posso?
– Pode.
– Eu roubo estrelas.
– Como? – ele não entendia aquelas poucas palavras sem sentido.
– Roubo-as do mesmo modo que o tempo me roubou de mim.

(silêncio)

Questionamento

" Querido menino que está a ler essa primeira linha. Diga-me o que aconteceste em tua vida, e a razão por qual diz-se cansado de respirar. Alguém o machucou, ou o teu próprio questionamento o fez mal? Tu reclamas tanto da vida, mas ela é para você a melhor das distrações efêmeras. Escuto o tempo inteiro os mesmos dizeres. “Não a pedi, então por que hei de estar aqui?” Não confundas ela com um escravo de ti. O único escravo aqui é você.
Sei que a sua curiosidade é insaciável, e teus olhos são fugitivos. No entanto, metade do que um dia foi nem tu podes lembrar-se; sua mente não é capaz para tal, e isso foi em tão pouco prazo. Comece a contentar-se com a limitação do teu ser. Isso é difícil para tu não és?
Vejo-o consternado diariamente, porque o ludibrio da sociedade não o prende mais.
Vou lhe contar meu segredo para sobreviver: Não sobreviva.
Bela contradição, não? A desistência é o ápice da luta; até mesmo quando tuas armas são jogadas no chão, ganhaste uma engenhosa luta contra si mesmo.
Em suma tudo isto foi o único modo que pensei para – na última linha, últimas palavras, no final do começo – dizer-te que não és o único que sente esvaziar-se transitoriamente; sendo mais uma vítima do próprio congestionamento de pensamentos.

Lembre-se: “Se tu esvazias é porque tem o mundo dentro de si. E não o contrário”.

Agora o pouparei de minhas palavras desvairadas, com amor Jude."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pobre consciência

"Reguei-me dos olhares infortúnios;
Das vozes indecifráveis;
Dos olhares irreconhecíveis.
Provei da cor, amor, dor
E dos meus medos invisíveis.

Reconheci um olhar ausente,
Feito do vazio.
Decifrei aquele reflexo,
Feito um pouquinho do desconhecido
E dos mares que já tinha visto.

Deixou-me com perguntas soltas,
Foi embora através da dúvida
De não conseguir viver.
Tu fostes banalizado
Porque não soubera entender
Que a vida é apenas a ilusão do cego,
E não é feita para permanecer.

Segui minha pobre consciência,
que hei de nunca realmente tê-la;
mas até o dia que realmente a encontre
farei versos com minha falta de onisciência."

Minha pequena segunda-feira

Desejei de olhos fechados adormecer novamente. Agarrei forte o lençol e o mantive entre meus dedos.
Perdi uma porção de números em meu relógio apenas para continuar por ali.. Sempre fora difícil acordar. Não por motivos óbvios, mas por simplesmente preferir a minha própria ausência. Sonhos? Não me lembro à última vez que os tive, e gostava desse fato. Eu preferia meu Ego calado sem debater-se contra seus próprios conceitos.
Em um súbito abri os olhos, levantei da cama, abri a cortina.
Olhei disfarçadamente para um homem que assobiava alegremente pela rua enquanto levava pão. Vi crianças correndo brincando de pique-pega. Dois passarinhos voavam um atrás do outro pela árvore. E eu estava ali observando como estivesse analisando seus segredos, ou a inutilidade do dia que seguia para eu mesma e para tantas outras pessoas.
Pressionei meu corpo pela parede e o deixei cair no chão. Fraquejei. Abri a palma da minha mão, e analisei por minutos aquelas linhas. Ri comigo mesma.
Tenho marcas por todo meu corpo, no entanto as mais profundas são imperceptíveis à qualquer olhar.
Liguei a TV, selecionei um canal. Passou comercial de cosméticos, carro, sabão em pó, celular. Todos aqueles comerciais tinham algo em comum: Se você os tivesse seria feliz, ou você é um animal irracional. Eu encontrava apenas excesso de informação banal, e pessoas sorridentes. Suspirei. “Talvez o problema todo sou eu
Estúpido dia de segunda-feira.

Andei sem rumo pela a minha rua, deixando em cada passo um sorriso infeliz brutamente largado ao chão.
Alguém pode os ver e guardar consigo... Espero que use-os.


E o pôr do sol me deixou emocionada no fim de mais um dia. Porque a vida não passa de despedidas rotineiras.
"Apesar de eu saber que amanhã irei ver o sol novamente, sei que em um amanhã, será eu que o raio do sol não irá mais encontrar."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sinais da minha mudança de humor

"Lembro-me ser boa em usar palavras para simular personagens em cada texto, mas ultimamente não consigo ao menos me descrever. Não consigo me explicar, não consigo usar sequer uma vírgula para continuar esse pequeno parágrafo. Porra, ta me rasgando muito aqui tentando dizer um porquê. A verdade é que eu era feliz pela ignorância. Agora dispenso qualquer letra que um dia foi desperdiçada com meu mundo fútil."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Apenas um desabafo.

Preciso tanto encontrar um meio. É isso que me falta, “meio”. Penso tanto no passado, e me dói suspirar a palavra futuro. Eu não queria estar tão desacreditada das pessoas, mas estou. Como continuar assim? Posso contar nos dedos às pessoas que não se encontram nesse meio. Esse meio que é o Agora. Entre o começo e o final da existência de cada ser. Nada faz sentido. Me diz como posso levar a sério uma vida onde um papel com símbolos, é capaz de traçar o destino de uma pessoa? É isso que ocorre se você não tem dinheiro, você é desprezado, humilhado, e sua liberdade na verdade é não ter liberdade, porque você não será ouvido. Não é o Mundo que precisa mudar, nunca foi! É esse nosso maldito costume de “Riqueza”. Todas as pessoas deveriam ter um pedaço de terra, poder usar os recursos naturais para sobreviver e não simplesmente por ganância. Todos deveriam poder se locomover para onde quisesse sem precisar pagar por isso. Nós precisamos evoluir, nada melhor do que conhecermos a nossa espécie. Eu gostaria de conhecer cada pessoa que há nesse Mundo, porque eu sei que ia me acrescentar no lugar onde se encontra meu vazio.


Me sinto sozinha, porque pensar nunca foi tão banalizado como é agora. Ou sempre foi e eu não sabia...

domingo, 11 de julho de 2010

Auto-definição

"Aquela menina magricela, com o sorriso estampado no rosto, olhar perdido, e uma porção de palavras dispensáveis que um dia te fez rir. Ninguém pensa no porquê daquele sorriso – que motivo a teria de sorrir? E por que tem um olhar tão perdido assim? – É porque ela procura razões, e precisa sorrir para se sustentar em um outro sorriso. Todo o dia de manhã ela olha para o céu e seus olhos inundam-se de uma tristeza inexplicável. Porque ela queria ter asas e voar por aí. E em cada lugar que ela passasse levaria de lembrança os sonhos de desconhecidos, embrulhariam eles para si própria e se presentearia. Faria dos sonhos alheios, o seu próprio sonho. Um sonho que ninguém entende. A verdade é que ela apenas queria ver menos dor no mundo, e por isso carrega em si toda a dor que encontra – e o vazio se torna cheio nela, mas quem quer ser cheia de dor dentro de si? – Antes de adormecer, procura a estrela mais distante e coberta de nuvens, porque também se vê nela. Pega sua boneca de pano, abraça-a com todo seu carinho, como se aquilo fosse o mundo em seus braços. Adormece. E pobre menina... Acorda no dia seguinte com aquele sorriso bobo disfarçando a sua rotina, até o dia que encontrar alguém que a roube de si mesma."

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vem aqui

Andava sem pressa. Ia para algum lugar – pensei comigo mesma, que poderia ser novamente para meu sonho. Seu olhar continuava ilegível, talvez frio. Eu poderia lhe descrever mais se você não andasse sempre para tão distante de mim. Ou se me olhasse por alguns segundos. Nada. Sei duas, ou três coisas que você gosta. Mas não posso reconhecer tua voz. Apenas o rosto. Amanhã vou te ver novamente. Indo para longe de mim, e voltando no dia seguinte. Sabe aquele meu sonho? Sonhei com você me abraçando. Mas preferi não contar para ninguém. Nem para você. Você estava tão perto, que não senti nada além do que um coração jovem perdido nesse mundo. Então, foi nesse momento, que resolvi me perder ao lado dele também.

Rostos desconhecidos

Hoje andei pela a praia. Vi muita gente. De olhos claros, e escuros; Sorriso largo, tristeza escondida; Fugindo de si, encontrando-se em um pequeno momento; Vi preto, branco e azul. Eu vi tanta gente, mas não vi ninguém. Perguntei-me os sonhos daquelas pessoas, o que estavam pensando e se gostavam do cheiro do mar - como eu gosto. Joguei ao vento minha curiosidade repentina. O fato é que eu carrego comigo a esperança de que: Talvez um daqueles rostos desconhecidos, poderia ser a imagem dos meus sonhos. Talvez uma daquelas mãos, ia afagar meu rosto. Talvez uma daquelas vozes ia tornar-se minha canção de ninar. Talvez.
Sinto uma tristeza irracional ao pensar em toda aquela gente. Porque, no fundo, eu sei que é gente como eu, e que uma delas exatamente hoje precisava do meu abraço; uma frase solta; meu sorriso.

Então para você que lê isso agora, te dou-lhe meu pensamento: “Ei, tudo vai dar certo. E se não der, eu ainda estarei aqui para lembrar-te isso.”

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu conheci alguém

Com um jeito de ser insuportávelmente feito para mim. Eu gosto tanto daquelas suas palavras que completam nosso quebra-cabeça particular. E daquelas nossas risadas que se envolvem juntas ao mesmo segundo, como se dançassem perfeitamente uma ao lado da outra. Por causa de você eu sou a única pessoa do mundo que pode observar dois pôr de sol em um dia: um com você e o outro apenas pensando em você. Nós viajamos nas cores do céu, talvez seja da mistura delas que se fazem pessoas como você. E nas noites você olha para o céu e seus olhos se refletem nas estrelas, por isso as estrelas tem seu brilho também. Mas além disso tudo o que eu mais gosto em você é que nós dois sabemos que tudo isso vai passar, como um dia após o outro. Enquanto a nossa estação imaginária não for embora, estaremos juntos de mãos separadas e pensamentos enlaçados.

domingo, 25 de abril de 2010

Seu abraço.

Às vezes, como agora, eu sinto vontade de correr todos esses quilômetros, que nos separam, para te dar um abraço. O que valeria um abraço seu? Tudo. Valeria acordar por um ano com um sorriso em meus lábios; Valeria batidas mais fortes que o meu coração não lembra de ter algum dia feito. E valeria para eu dizer a todo mundo: “Eu tenho o abraço mais apertado, quentinho e gostoso do mundo”.
Hoje vou dormir com essa vontade bruta e esmagadora dentro de mim. Provavelmente, acordarei ainda com ela. Escovarei meus dentes, me olharei no espelho, irei tomar café de manhã, ir para escola, voltar. E ainda sim, estarei com essa vontade do seu abraço. Sem esquecer que, por eu ser a pessoa mais frágil desse mundo, irei chorar como uma criança, quando estiver novamente em casa. Então, desenharei nós dois nos abraçando em um papel branco igual a quaisquer outros papéis. Mas quando o meu desenho estiver feito, ele vai ser o único papel branco igual a quaisquer outros papéis, que sentiu o seu abraço. Me sentirei mais triste ainda e... Quer saber? Por favor, eu não quero continuar essa história. Então, dá pra vir aqui me abraçar logo? Agora?

sábado, 17 de abril de 2010

De vez em quando, conte estrelas comigo.

"Eu gosto de conversar, rir, brincar, falar bobagem, mas não pense que sou apenas de sorrisos. Tenho meus momentos solitários, no entanto, tento afastá-los das pessoas que amo. Para que prendê-las a minha solidão, não é? Considero-me um alguém alegre! Não sei feliz, pois é uma palavra tão forte... Mas sei que em alguns momentos fui feliz, isso para mim já basta. Amo animais, apesar, de nunca ter tido um cachorrinho. Se tivesse eu gostaria que fosse um Bulldog, aquela bochecha... Nham! Vontade de apertar infinitamente. Falo dessa maneira, mas me apaixonaria por qualquer animalzinho. E fique bem claro: ODEIO QUEM MALTRATA ANIMAIS. Não me considero alguém confuso, apenas uma caçadora de respostas, ou pelo menos de novas perguntas. Vou dizer um segredo para você: Eu não sei nada da Vida, muito menos o que será da minha. Não vejo com olhos brilhantes o futuro que todos dizem que temos que ter e estou desacreditando profundamente que a tecnologia realmente é sinônimo que a humanidade está evoluindo. O meu cheiro predileto é lavanda e o de pipoca doce. Nunca gostei de comer feijão, tem gosto de massa sem gosto. Eu escrevo – tudo errado – espero um dia escrever bem. Estou começando a pintar quadros, tento transportar meus sentimentos em meu pincel. Sou péssima em matemática e amo filosofia. Se é para falar de amor, vou confessar: BEATLES É MINHA PAIXÃO, ESCUTO TODOS OS DIAS. Nesse exato momento? Bom, eu gostaria de estar ao lado de alguém que contasse estrelas comigo. Só isso. Quer saber? Eu nem sou tão legal assim, não me adicione. Mentira eu me equivoquei. Quer dizer, eu adoraria se alguém que tivesse um sorriso lindo, ou palavras doces e engraçadas me adicionasse. Apenas não sei o que falar de mim, é difícil. Se você estiver lendo até agora minhas lorotas, por favor, viaje comigo por aí, pelo jeito você será um ótimo companheiro ouvinte. Hahaha. Meu último recado: Dê carinho a natureza, ela está precisando. Ande com os olhos ao céu. Dance com sentimento. Fale com ternura. Sorria com facilidade. Vibre suas emoções. Viva o agora, esqueça o futuro. Faça alguém uma vez ao dia feliz. De vez em quando, conte estrelas comigo, ou pelo menos me conte seus sonhos."



Com carinho.
Ps: Não esqueça de me escrever!


Viva a natureza que nos faz viver

A natureza nunca ninguém poderá lhe explicar. Só você, apenas você, poderá sentia-la e entendê-la. Comece andando todos os dias com os olhos voltados para cima, fitando o céu. Veja as nuvens, como são frágeis como uma pluma e como podem ser um esconderijo perfeito para nossos pensamentos. Feche os olhos e respire o aroma de uma rosa. Se emocione como os animais, pois é a espécie mais pura que temos em nosso planeta. Abrace-os, ajude-os, coloque pelo menos uma vez ao mês um deles no seu colo e acaricie. Escute a canção dos pássaros, é suave, relaxante, é a paz. Preste atenção em como as borboletas podem nos ensinar, pois quando elas começam a viver é quando estão prestes a morrer, mas elas vivem e voam com alegria como se fossem eternas. Tome banho de mar ou de cachoeira, e deixe a Vida das águas levar toda sua dor e seus medos. Plante amor, altruísmo, sensibilidade, tranqüilidade, vibrações positivas, paz e colha para dividir a seus amigos e inimigos. Tenha gratidão pelo sol que trás a vida para nosso planeta e para lua que ilumina nossas noites escuras.
Você é a natureza, então a ame, lute por ela, conserve, não esqueça que nunca estaremos sozinhos nesse mundo. Viva a natureza que nos faz viver.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sem pontos. Ou apenas um.

O que um alguém pode fazer quando não consegue mais enchergar vírgulas na vida ? Quando sente vontade de apagar as exclamações em que foi preenchida? E terminar o capítulo assim, sem acabar mesmo. Não estou afim de parágrafos, não hoje, não agora. Apenas quero um ponto, que acabe com tudo. Ou, pelo menos, forte o bastante para acabar com o que estou sentindo.

Dentro, não fora.

"Sabe aquele aperto bem no fundo da sua alma? E aquela estranha sensação de que você está sem forças? Não é assim que me sinto. Talvez ontem eu me sentisse dessa forma. Mas hoje é pior - E eu pensei comigo mesma o quão desonesto esse sentimento era - Me prenderam no meu próprio casulo que me refugiava em dias sóbrios. Nesse momento lembrei de todos os defeitos que apontei ao mundo. E para a minha doce tristeza, os vi embrulhados cuidadosamente no meu lado dentro. Eu estava presa a eles. Eles eram Eu."

Está tudo errado, não prestei atenção nos erros ortográficos, apenas precisava escrever algo. Desabafar um pouco...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sem palavras

Fiquei duas horas sem palavras. Isso é difícil, pelo menos para mim que falo pelos cotovelos e que leio com fome. A questão é: Você. Descrição tão simples, mas complicada. Não quero ser altruísta e nem me abdigar de dizer minhas lorotas nortunas. Mas no fundo estou com medo de que, minhas palavras saíam como aqueles anúncios de namoro, em que descrever cegamente a pessoa pelo modo mais clichê é inevitável. Ok vamos lá, sem papos furados... Não! De novo não! As palavras fogem como baratas ao pressentirem serem pisoteadas. Eu apenas queria prender as palavras e te mostrar com clareza e calma. Eu, Eu, Eu... Desculpe, mas eu desisto. Que comédia mais estúpida esse texto serve, no entanto, eu só queria lhe dizer o quão especial é você.

Olhar mudo, Grito surdo

"Um silêncio gritante,
um senso gastante.
Um olhar produzido
por essa mídia inventada,
que apenas insultava quem pensava.

Produzindo gente o mundo ficou,
ninguém queria, ninguém podia.
Todos foram, Óh louvor,
cadê as pessoas que foram pelo Senhor?

Se existisse fogueira santa,
eu já teria ardido.
Pensar nunca fora permetido,
mas agora que fora consentido
tinha quem o fazer.

Sociedade com olhar mudo,
tudo igual, tão banal.
Sociedade com grito surdo,
tão leve e sem escrúpulo."

Para Flávia Casciano

"Ela? Não sou lá o tipo de pessoa que guarda lembranças. Elas machucam, e como eu o diga. Mas ela... Ah, meu deus. Como esquecer dela? Quer dizer, espero que se ela ler isto, se sinta ofendida com minhas palavras. Porque se não, ela poderia rir de mim. E esboçar o sorriso que sempre me amedrontou em sonhos. Mas se ela se ofender, poderá não falar nada. Apenas me despir com os seus olhos negros. Não acredito! Você nunca prestou atenção naqueles Olhos? Que bom! Eles são enigmáticos e profundos. Você se afogaria e morreria tentando decifrá-los. Eu me suicidei neles. Eles transbordavam piedade, ternura, beleza... E dor. Por favor, não me faça falar daquela alma que se escondia como uma criança em dias ensolarados, e que se rebelava como uma tempestade, sem menor avizo prévio. Como eu a amava. Como eu a odiava. E mesmo quando não havia nada o que falar, ela falava. E iluminava o caminho. Mas as palavras delas eram cortantes, ásperas porém verdadeiras. Me dava fé. Como alguém poderia ser tão singular? Única."

quinta-feira, 4 de março de 2010

Temporal interior

Escuto o som da chuva lá fora. É rápido. Seguido. Repetido. Uma triste melodia contínua... Pelo menos para mim. O céu no momento está recheado de escuridão e inundando lágrimas. Tal qual que escorre pela minha face, cortornando as frágeis linhas do meu rosto.
Na verdade, descrever o tempo no momento parece ser a forma mais simplória de me descrever. Não sei ao certo o minuto, ou hora que acabará essa chuva. Mas ainda sim, eu sei que acabará. E por enquanto contento-me com a certeza que você existe, mesmo que atrás dessas nuvens. Isso me conforta. Muito. Sempre.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Troca de cartas

"Minha bela menina, nunca pensei que desejasse não te ver. Cada vez que minha pobre memória projeta seu rosto me sinto com o estômago revirado e uma estranha sensação que inundam meus olhos de àguas. Você foi o curativo para minhas feridas. Seja sincera, querida... Chega uma hora que nós estamos tão completos e saudáveis que precisamos arrancar os curativos e joga-los totalmente fora. Não que eu a esteja jogando fora, é apenas um adeus. Não quero estragar nosso lindo romance passageiro. Lembrarei sempre do modo que sorria e abaixava a cabeça logo após de dizer meu nome.Estou completo hoje graças a ti. Não vou explicá-la totalmente porquê desejo não me abrigar aos teus braços... Lembre-se amar dói. Fiquei loucamente apaixonado por você, mas prefiro ir antes de sentir o que antes me machucou."

Com carinho, Ele.

"Estás completo, e enquanto a mim? A ponta do teu orgulho feriu fortemente o corpo que antes clamava por ti. Por favor, antes de ir saia com todas as lembranças que me ofereceu. Você me comparou com um curativo e agora vou lhe dizer que está sendo uma grande navalha que percorre dentro do meu corpo. Estou sem palavras e com muita dor. Será que amar é tão ruim assim? Eu estava começando a amar passear de mãos dadas com você enquanto chovia lá fora. Está fazendo o mesmo o que fizeram a ti quando o conheci."

Sem amor, Ela.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Uma visita inesperada

Essa semana eu tive recordações de uma menininha de cabelos encaracolados que leváva um doce sorriso no rosto e uma vontade de aprender maior do que ela mesma. Com 4 aninhos eu lembro que a brincadeira preferida dela era escrever. Não pensem que ela era um super gênio, até porque o que ela escrevia não fazia sentido, ela ao menos sabia o que escrevia... Mas na imaginação dela tudo fazia sentido e se encaixava perfeitamente. Essa menina apaixonada pela força das palavras me visitou esses dias. Visitou meus pensamentos por horas e estabeleceu uma pequena moradia em tal lugar. Quando será que ela irá partir? Eu não sei. O que eu apenas sei é que ela faz parte de mim. E ela sou eu.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Qual a cor da sua vida?

Eu sempre gostei de cores vivas. Pelo simples motivo de ter vida. Digo isso, porque acredito que a vida não é feita de preto e branco. E sim, do verde das árvores. Da sútil mistura do laranja com o amarelo no pôr do sol. Do azul claro do céu. No rosa da mais linda flor.

E você? Do que gosta? O que te lembra? Vamos, me fale. Sou uma viajante que está no começo da sua expedição. Quero novos significados. Novas cores. E quem sabe um dia poderei junta-las no quadro da minha vida.

Por você

Meu coração palpita. Rápido. Devagar. Uma vez. Duas vezes. Três vezes. E em cada pulsação é como um grito mudo. Pedindo por alguém. Pedindo por você. Sei que essa vontade louca e desvairada, não vai passar. Bom, ela até vai. Mas só quando esse mesmo coração parar. ♥

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Inspiração

A minha inspiração? São meus sentimentos. Só que "sentimentos" não seria a melhor resposta. Quer dizer, eles nunca me visitariam se ninguém os tivessem me mandado... E um certo alguém me mandou vários sentimentos, todos embrulhados cuidadosamente em caixas de várias cores, cada um com uma magia única e fatal. É inegavel que tudo que tenho hoje veio por causa dele. E é ele... A minha verdadeira inspiração.



Guilherme ♥

Uma página virada. Uma folha reescrita.

O ano novo pra mim é como uma folha completamente branca como as nuvens e vazia como uma noite sem estrelas. Na qual eu posso reescrever minha história, ou pelo menos, continuar a escrever a mesma história só que sem erros de ortografia e com maior concordancia. A minha história começa hoje a ser novamente editada por mim mesma. Desejo eu controlar minhas mãos para que elas me obdeçam, e não as fúrias das palavras perdidas. Novos atores. Sim, eu preciso de novos atores para que atuem comigo em uma cena da qual eu aprenderei sobre a amizade. Eu quero novos capitulos ricos em sentimentos e pobres em ilusões. Não desejo pobre em dores, porque a dor pode não ser necessária, mas você aprende mais com ela do que com lições de moral vomitadas. Estou aqui. Escrevendo. Eu não sei se todos vão ler ele, talvez abandonem apenas por causa do título, que é apenas um lugar em branco. Bom, títulos sempre foram díficies pra mim, não sou o melhor tipo de pessoa para rotular qualquer coisa que seja...Ainda mais a minha própria história.