Hoje andei pela a praia. Vi muita gente. De olhos claros, e escuros; Sorriso largo, tristeza escondida; Fugindo de si, encontrando-se em um pequeno momento; Vi preto, branco e azul. Eu vi tanta gente, mas não vi ninguém. Perguntei-me os sonhos daquelas pessoas, o que estavam pensando e se gostavam do cheiro do mar - como eu gosto. Joguei ao vento minha curiosidade repentina. O fato é que eu carrego comigo a esperança de que: Talvez um daqueles rostos desconhecidos, poderia ser a imagem dos meus sonhos. Talvez uma daquelas mãos, ia afagar meu rosto. Talvez uma daquelas vozes ia tornar-se minha canção de ninar. Talvez.
Sinto uma tristeza irracional ao pensar em toda aquela gente. Porque, no fundo, eu sei que é gente como eu, e que uma delas exatamente hoje precisava do meu abraço; uma frase solta; meu sorriso.
Então para você que lê isso agora, te dou-lhe meu pensamento: “Ei, tudo vai dar certo. E se não der, eu ainda estarei aqui para lembrar-te isso.”

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