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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma ficção real.

Kath sempre reparou as pessoas, ela sempre achou muito interessante como as pessoas pareciam doces. Cada pessoa era um sabor diferente, podendo ser amargo e doce, mas na dose certa você poderia encontrar um sabor único e especial.
Um dia Kath estava andando,e encontrou-se com sua amiga pelo caminho. As duas sentaram e conversaram, foi nesse único momento em que ela viu John. John estava com o cabelo bagunçado e tinha o olhar mais profundo que alguém podia ter, era como nadar em um lago podendo até ser um lento suicídio olhar naqueles olhos. Kath nunca tinha visto John. John foi embora e Kath continuou ali, pensando em um desconhecido que ao menos sabia o nome dela. Passaram-se meses, até mesmo anos. Kath guardava em segredo John, ela tinha medo de contar para alguém do desconhecido e ao piscar os olhos o vento levar sua última lembrança quase apagada dele. Quer dizer, ela viu de novo John, de longe mas o viu. Ela prestava atenção o bastante para memorizar cada detalhe do seu rosto, nunca sabia quando iria ver John de novo, mesmo que fosse a distância e mesmo que ele nunca percebe-se que estava sendo observado. Algumas vezes Kath até sonhou com John,e eram sonhos bons. Se tivessem sabor seriam com certeza doces e com cobertura de chocolate.
Ela fazia muitos amigos por onde passava e acabou ficando amiga de um menino chamado Josh. Certo dia ela descobriu que Josh conhecia John. Poderia ser uma chance pequena e quase invísivel dela conhecer o John, como às nuvens que desaparecem sem menor avizo pelo céu.
Mas quer saber? Ninguém gosta de ler histórias principalmente de amores intocáveis. Essa história não pertence a mim, pertence somente a Kath. A história realmente não terminou por aqui, por isso vou contar o final, sem muitos detalhes mesmo.
Kath finalmente conheceu John e mesmo escondida conseguia desenhar o rosto dele em sua memória. John não faz menor idéia que Kath o guarda tão bem em um pequeno lugar de seu oprimido coração. Ela quer vê-lo de novo. Ela quer abraça-lo. Ela quer apenas ter um dia a chance de falar o que nunca falou à ninguém. Ela não está apaixonada. Quer dizer, é um daqueles sentimentos sem nome. Muitos podem até chamar de "amor", "paixão", "obcessão", só que Kath prefere que aqui fique em branco, para o real significado do que sente não seja preso por uma única palavra.

Uma pequena mentira: Essa história não me pertence.
Uma grande verdade: Ela de alguma forma... o espera.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Como posso ser

Sou como uma neblina. Nunca se sabe o que posso esconder atrás da minha cortina de nuvens. Pode ser um sol irradiante, capaz de cegar de tanta alegria. Ou a tempestade mais cruel, que devasta tudo ao redor. Não tenho previsão. Sou tão imprevisível como uma canção triste. Nunca se sabe o primeiro ato e a última palavra. Nunca se sabe o amor e o ódio. Nunca demonstra a coragem e o medo. O meu ser é como um fugitivo em busca de algo precioso... Mas no meu caso, ele está em busca dele mesmo.
Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música(...)

- Pequeno Príncipe.
"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo."

- Pequeno Príncipe.