Kath sempre reparou as pessoas, ela sempre achou muito interessante como as pessoas pareciam doces. Cada pessoa era um sabor diferente, podendo ser amargo e doce, mas na dose certa você poderia encontrar um sabor único e especial.
Um dia Kath estava andando,e encontrou-se com sua amiga pelo caminho. As duas sentaram e conversaram, foi nesse único momento em que ela viu John. John estava com o cabelo bagunçado e tinha o olhar mais profundo que alguém podia ter, era como nadar em um lago podendo até ser um lento suicídio olhar naqueles olhos. Kath nunca tinha visto John. John foi embora e Kath continuou ali, pensando em um desconhecido que ao menos sabia o nome dela. Passaram-se meses, até mesmo anos. Kath guardava em segredo John, ela tinha medo de contar para alguém do desconhecido e ao piscar os olhos o vento levar sua última lembrança quase apagada dele. Quer dizer, ela viu de novo John, de longe mas o viu. Ela prestava atenção o bastante para memorizar cada detalhe do seu rosto, nunca sabia quando iria ver John de novo, mesmo que fosse a distância e mesmo que ele nunca percebe-se que estava sendo observado. Algumas vezes Kath até sonhou com John,e eram sonhos bons. Se tivessem sabor seriam com certeza doces e com cobertura de chocolate.
Ela fazia muitos amigos por onde passava e acabou ficando amiga de um menino chamado Josh. Certo dia ela descobriu que Josh conhecia John. Poderia ser uma chance pequena e quase invísivel dela conhecer o John, como às nuvens que desaparecem sem menor avizo pelo céu.
Mas quer saber? Ninguém gosta de ler histórias principalmente de amores intocáveis. Essa história não pertence a mim, pertence somente a Kath. A história realmente não terminou por aqui, por isso vou contar o final, sem muitos detalhes mesmo.
Kath finalmente conheceu John e mesmo escondida conseguia desenhar o rosto dele em sua memória. John não faz menor idéia que Kath o guarda tão bem em um pequeno lugar de seu oprimido coração. Ela quer vê-lo de novo. Ela quer abraça-lo. Ela quer apenas ter um dia a chance de falar o que nunca falou à ninguém. Ela não está apaixonada. Quer dizer, é um daqueles sentimentos sem nome. Muitos podem até chamar de "amor", "paixão", "obcessão", só que Kath prefere que aqui fique em branco, para o real significado do que sente não seja preso por uma única palavra.
Uma pequena mentira: Essa história não me pertence.
Uma grande verdade: Ela de alguma forma... o espera.
Não clique aqui.
- Mariana Braga
- Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Como posso ser
Sou como uma neblina. Nunca se sabe o que posso esconder atrás da minha cortina de nuvens. Pode ser um sol irradiante, capaz de cegar de tanta alegria. Ou a tempestade mais cruel, que devasta tudo ao redor. Não tenho previsão. Sou tão imprevisível como uma canção triste. Nunca se sabe o primeiro ato e a última palavra. Nunca se sabe o amor e o ódio. Nunca demonstra a coragem e o medo. O meu ser é como um fugitivo em busca de algo precioso... Mas no meu caso, ele está em busca dele mesmo.
"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo."
- Pequeno Príncipe.
- Pequeno Príncipe.
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