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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

domingo, 25 de abril de 2010

Seu abraço.

Às vezes, como agora, eu sinto vontade de correr todos esses quilômetros, que nos separam, para te dar um abraço. O que valeria um abraço seu? Tudo. Valeria acordar por um ano com um sorriso em meus lábios; Valeria batidas mais fortes que o meu coração não lembra de ter algum dia feito. E valeria para eu dizer a todo mundo: “Eu tenho o abraço mais apertado, quentinho e gostoso do mundo”.
Hoje vou dormir com essa vontade bruta e esmagadora dentro de mim. Provavelmente, acordarei ainda com ela. Escovarei meus dentes, me olharei no espelho, irei tomar café de manhã, ir para escola, voltar. E ainda sim, estarei com essa vontade do seu abraço. Sem esquecer que, por eu ser a pessoa mais frágil desse mundo, irei chorar como uma criança, quando estiver novamente em casa. Então, desenharei nós dois nos abraçando em um papel branco igual a quaisquer outros papéis. Mas quando o meu desenho estiver feito, ele vai ser o único papel branco igual a quaisquer outros papéis, que sentiu o seu abraço. Me sentirei mais triste ainda e... Quer saber? Por favor, eu não quero continuar essa história. Então, dá pra vir aqui me abraçar logo? Agora?

sábado, 17 de abril de 2010

De vez em quando, conte estrelas comigo.

"Eu gosto de conversar, rir, brincar, falar bobagem, mas não pense que sou apenas de sorrisos. Tenho meus momentos solitários, no entanto, tento afastá-los das pessoas que amo. Para que prendê-las a minha solidão, não é? Considero-me um alguém alegre! Não sei feliz, pois é uma palavra tão forte... Mas sei que em alguns momentos fui feliz, isso para mim já basta. Amo animais, apesar, de nunca ter tido um cachorrinho. Se tivesse eu gostaria que fosse um Bulldog, aquela bochecha... Nham! Vontade de apertar infinitamente. Falo dessa maneira, mas me apaixonaria por qualquer animalzinho. E fique bem claro: ODEIO QUEM MALTRATA ANIMAIS. Não me considero alguém confuso, apenas uma caçadora de respostas, ou pelo menos de novas perguntas. Vou dizer um segredo para você: Eu não sei nada da Vida, muito menos o que será da minha. Não vejo com olhos brilhantes o futuro que todos dizem que temos que ter e estou desacreditando profundamente que a tecnologia realmente é sinônimo que a humanidade está evoluindo. O meu cheiro predileto é lavanda e o de pipoca doce. Nunca gostei de comer feijão, tem gosto de massa sem gosto. Eu escrevo – tudo errado – espero um dia escrever bem. Estou começando a pintar quadros, tento transportar meus sentimentos em meu pincel. Sou péssima em matemática e amo filosofia. Se é para falar de amor, vou confessar: BEATLES É MINHA PAIXÃO, ESCUTO TODOS OS DIAS. Nesse exato momento? Bom, eu gostaria de estar ao lado de alguém que contasse estrelas comigo. Só isso. Quer saber? Eu nem sou tão legal assim, não me adicione. Mentira eu me equivoquei. Quer dizer, eu adoraria se alguém que tivesse um sorriso lindo, ou palavras doces e engraçadas me adicionasse. Apenas não sei o que falar de mim, é difícil. Se você estiver lendo até agora minhas lorotas, por favor, viaje comigo por aí, pelo jeito você será um ótimo companheiro ouvinte. Hahaha. Meu último recado: Dê carinho a natureza, ela está precisando. Ande com os olhos ao céu. Dance com sentimento. Fale com ternura. Sorria com facilidade. Vibre suas emoções. Viva o agora, esqueça o futuro. Faça alguém uma vez ao dia feliz. De vez em quando, conte estrelas comigo, ou pelo menos me conte seus sonhos."



Com carinho.
Ps: Não esqueça de me escrever!


Viva a natureza que nos faz viver

A natureza nunca ninguém poderá lhe explicar. Só você, apenas você, poderá sentia-la e entendê-la. Comece andando todos os dias com os olhos voltados para cima, fitando o céu. Veja as nuvens, como são frágeis como uma pluma e como podem ser um esconderijo perfeito para nossos pensamentos. Feche os olhos e respire o aroma de uma rosa. Se emocione como os animais, pois é a espécie mais pura que temos em nosso planeta. Abrace-os, ajude-os, coloque pelo menos uma vez ao mês um deles no seu colo e acaricie. Escute a canção dos pássaros, é suave, relaxante, é a paz. Preste atenção em como as borboletas podem nos ensinar, pois quando elas começam a viver é quando estão prestes a morrer, mas elas vivem e voam com alegria como se fossem eternas. Tome banho de mar ou de cachoeira, e deixe a Vida das águas levar toda sua dor e seus medos. Plante amor, altruísmo, sensibilidade, tranqüilidade, vibrações positivas, paz e colha para dividir a seus amigos e inimigos. Tenha gratidão pelo sol que trás a vida para nosso planeta e para lua que ilumina nossas noites escuras.
Você é a natureza, então a ame, lute por ela, conserve, não esqueça que nunca estaremos sozinhos nesse mundo. Viva a natureza que nos faz viver.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sem pontos. Ou apenas um.

O que um alguém pode fazer quando não consegue mais enchergar vírgulas na vida ? Quando sente vontade de apagar as exclamações em que foi preenchida? E terminar o capítulo assim, sem acabar mesmo. Não estou afim de parágrafos, não hoje, não agora. Apenas quero um ponto, que acabe com tudo. Ou, pelo menos, forte o bastante para acabar com o que estou sentindo.

Dentro, não fora.

"Sabe aquele aperto bem no fundo da sua alma? E aquela estranha sensação de que você está sem forças? Não é assim que me sinto. Talvez ontem eu me sentisse dessa forma. Mas hoje é pior - E eu pensei comigo mesma o quão desonesto esse sentimento era - Me prenderam no meu próprio casulo que me refugiava em dias sóbrios. Nesse momento lembrei de todos os defeitos que apontei ao mundo. E para a minha doce tristeza, os vi embrulhados cuidadosamente no meu lado dentro. Eu estava presa a eles. Eles eram Eu."

Está tudo errado, não prestei atenção nos erros ortográficos, apenas precisava escrever algo. Desabafar um pouco...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sem palavras

Fiquei duas horas sem palavras. Isso é difícil, pelo menos para mim que falo pelos cotovelos e que leio com fome. A questão é: Você. Descrição tão simples, mas complicada. Não quero ser altruísta e nem me abdigar de dizer minhas lorotas nortunas. Mas no fundo estou com medo de que, minhas palavras saíam como aqueles anúncios de namoro, em que descrever cegamente a pessoa pelo modo mais clichê é inevitável. Ok vamos lá, sem papos furados... Não! De novo não! As palavras fogem como baratas ao pressentirem serem pisoteadas. Eu apenas queria prender as palavras e te mostrar com clareza e calma. Eu, Eu, Eu... Desculpe, mas eu desisto. Que comédia mais estúpida esse texto serve, no entanto, eu só queria lhe dizer o quão especial é você.

Olhar mudo, Grito surdo

"Um silêncio gritante,
um senso gastante.
Um olhar produzido
por essa mídia inventada,
que apenas insultava quem pensava.

Produzindo gente o mundo ficou,
ninguém queria, ninguém podia.
Todos foram, Óh louvor,
cadê as pessoas que foram pelo Senhor?

Se existisse fogueira santa,
eu já teria ardido.
Pensar nunca fora permetido,
mas agora que fora consentido
tinha quem o fazer.

Sociedade com olhar mudo,
tudo igual, tão banal.
Sociedade com grito surdo,
tão leve e sem escrúpulo."

Para Flávia Casciano

"Ela? Não sou lá o tipo de pessoa que guarda lembranças. Elas machucam, e como eu o diga. Mas ela... Ah, meu deus. Como esquecer dela? Quer dizer, espero que se ela ler isto, se sinta ofendida com minhas palavras. Porque se não, ela poderia rir de mim. E esboçar o sorriso que sempre me amedrontou em sonhos. Mas se ela se ofender, poderá não falar nada. Apenas me despir com os seus olhos negros. Não acredito! Você nunca prestou atenção naqueles Olhos? Que bom! Eles são enigmáticos e profundos. Você se afogaria e morreria tentando decifrá-los. Eu me suicidei neles. Eles transbordavam piedade, ternura, beleza... E dor. Por favor, não me faça falar daquela alma que se escondia como uma criança em dias ensolarados, e que se rebelava como uma tempestade, sem menor avizo prévio. Como eu a amava. Como eu a odiava. E mesmo quando não havia nada o que falar, ela falava. E iluminava o caminho. Mas as palavras delas eram cortantes, ásperas porém verdadeiras. Me dava fé. Como alguém poderia ser tão singular? Única."