Às vezes, como agora, eu sinto vontade de correr todos esses quilômetros, que nos separam, para te dar um abraço. O que valeria um abraço seu? Tudo. Valeria acordar por um ano com um sorriso em meus lábios; Valeria batidas mais fortes que o meu coração não lembra de ter algum dia feito. E valeria para eu dizer a todo mundo: “Eu tenho o abraço mais apertado, quentinho e gostoso do mundo”.
Hoje vou dormir com essa vontade bruta e esmagadora dentro de mim. Provavelmente, acordarei ainda com ela. Escovarei meus dentes, me olharei no espelho, irei tomar café de manhã, ir para escola, voltar. E ainda sim, estarei com essa vontade do seu abraço. Sem esquecer que, por eu ser a pessoa mais frágil desse mundo, irei chorar como uma criança, quando estiver novamente em casa. Então, desenharei nós dois nos abraçando em um papel branco igual a quaisquer outros papéis. Mas quando o meu desenho estiver feito, ele vai ser o único papel branco igual a quaisquer outros papéis, que sentiu o seu abraço. Me sentirei mais triste ainda e... Quer saber? Por favor, eu não quero continuar essa história. Então, dá pra vir aqui me abraçar logo? Agora?

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