"Nada é tão difícil como me parecia, ao contrário tudo era fácil demais; como abrir os olhos depois de uma noite bem dormida. Não há um porque, este é o grande segredo. E outra, não existem grandes segredos... Isso só foi criado para anular nossas vidas, essa procura insana que nos leva ao ponto inicial de nossa existência. Sente lá fora e mire nas estrelas. Simples. Não precisa mais fazer nada, meu bem. Continue respirando, sinta a brisa, toque as pessoas como se pudesse sugar a dor delas e enchê-las de alegria. Não existem exemplos a serem seguidos, só sonhos para serem degustados. Tem um sabor tão bom, querido. Teu coração vai encher de paz quando entender que na verdade tudo isso é apenas uma passagem, como o trêm que peguei para te encontrar. Não sei se o verei de novo, e esse é o lema da nossa vida: "Ter certeza de nossas incertezas". Dias se passam. Borboletas batem as asas pela última vez por uma fração de segundos eternos. Um último suspiro. A última pétala que cai de uma rosa. Não é triste, é nossa fragilidade que torna a nossa essência tão açucarada. Não carregue teu corpo como a morte, com as escolhas, com o mundo. Carregue só as nuvens que seu olhar colheu naquela tarde ensolarada. Tudo se tornará simples, tão simples, meu amor.
OBS: Você se sente bem em ler minhas cartas? Bem, esse é o único momento que sou eu mesma. Por favor, me escreva, te espero."
Ela esperou e nunca responderam.
Na verdade...
Nunca forá enviada as cartas....
Era um recado para si mesma.
Você gosta de ler minhas cartas?
Está lindo Mari, continue assim, saia do seu casulo, destrua a entrada da sua caverna, mostre a todos como são lindas as suas asas, borboleta da natureza, que vive em cosntantes transformações, tentando mostrar quem você é, voe o mais alto que você puder e mostre como você é linda.
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