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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Escondida entre minha caligrafia


Palavras só confundem, causam incompreensões e muitas vezes não refletem o que realmente a alma quer dizer. Se uso as palavras é porque ando confusa. Minha alma está trêmula, com frio, escondida entre minha caligrafia. Estou mais para dentro de mim mesma do que ontem, amanhã estarei ainda mais. Quero me puxar, dar minha própria mão para eu me levantar, mas ela está ocupada acariciando o meu coração cheio de desesperanças. A Vida não está difícil, está fácil, fácil demais. Amam fácil, odeiam fácil, esquecem fácil, morrem fácil. Não peço por dificuldade, anseio pela verdade. Estou fatigada de dias fáceis com pessoas de sorriso falso; sorrir não é a janela d'uma alma, é um automático nos tempos modernos. Eu sou dessa forma. Uma forma desordenada, atrofiada dentro de si mesma. Sei que dificilmente outra alma vai entender o que a minha sussurra baixinho por onde passa, pelo simples fato de sussurrar. Eu sei disso. É estranho que sempre me existam "porém". Porém, tenho fé que outra alma tão confusa quanto a minha me encontre nessas linhas tortas, de alguém que se prende em palavras contraditoriamente para se libertar.

2 comentários:

  1. sério, eu realmente gosto muito das coisas que você escreve :} just saying

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  2. "Uma alma tão confusa como a minha", não conheço tão bem a tua, mas ainda assim...

    Prazer,
    Alma confusa.

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