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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

domingo, 10 de abril de 2011

Você se foi, a canção ficou e algumas lembranças também.



Do que me serve um coração retalhado se não para gravá-lo em algumas palavras? Já se passaram algumas semanas, seu rosto está quase apagado da minha mente, só restam alguns traços e isso já não me faz sorrir como antes. Você se foi, a canção ficou e algumas lembranças também. Lembro-me de uma vez te dizer que eu não podia gostar de ninguém, porque quando isso acontecia a pessoa ia embora. E você foi. Não guardo rancor em meus sentimentos cansados. Guardo só o quentinho de seus braços ao redor de mim, aquilo me confortava. Eu quase nunca pronuncio seu nome, não há mais conversas de váriados assuntos, é como se você nunca tivesse entrado em minha vida. Eu penso por um momento que se eu fingir que você passou, o sentimento vai passar também. Não passa, o momento fica. Preciso andar em frente, apagar os últimos traços de seu rosto da minha memória. É como a música que me lembra você "eu quis te convencer, mas chega de insistir...". Tenho que aceitar que ainda penso em você, que isso vai me render algumas prosas, porém nunca vai me trazer de volta o que passou. Absolutamente nada. O que eu posso esperar é que encontre alguém que não te esqueça como se fosse substituível, porque você não é, não para mim. E independente do dia que ela te encontrar, que te faça rir e seja sua amiga, te espere num meio de uma praça e guarde um pedaço de você no coração. Te guarde bem, mesmo que dure pouco o quase-romance.



 "I miss you, you know ? 
And I've been keeping all the letters that I wrote to you 
in each one a line or two "I'm fine baby, how are you?"
Well I would send them but I know that it's just not enough."

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