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Eu sou um pouco de solidão, um pouco de negligência, um punhado de reclamações.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Para Flávia Casciano

"Ela? Não sou lá o tipo de pessoa que guarda lembranças. Elas machucam, e como eu o diga. Mas ela... Ah, meu deus. Como esquecer dela? Quer dizer, espero que se ela ler isto, se sinta ofendida com minhas palavras. Porque se não, ela poderia rir de mim. E esboçar o sorriso que sempre me amedrontou em sonhos. Mas se ela se ofender, poderá não falar nada. Apenas me despir com os seus olhos negros. Não acredito! Você nunca prestou atenção naqueles Olhos? Que bom! Eles são enigmáticos e profundos. Você se afogaria e morreria tentando decifrá-los. Eu me suicidei neles. Eles transbordavam piedade, ternura, beleza... E dor. Por favor, não me faça falar daquela alma que se escondia como uma criança em dias ensolarados, e que se rebelava como uma tempestade, sem menor avizo prévio. Como eu a amava. Como eu a odiava. E mesmo quando não havia nada o que falar, ela falava. E iluminava o caminho. Mas as palavras delas eram cortantes, ásperas porém verdadeiras. Me dava fé. Como alguém poderia ser tão singular? Única."

Um comentário:

  1. Eu tenho que admitir. Não consigo mais guarda esse sentimento. É algoo forte & profundo de mais pra fica aculto. Vou confessar o que já está descrito em minha face!
    Eu Flávia Casciano Vasconcelos estou perdidamente apaixonada por seu Eu Lírico!♥_♥

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